Em Vila Velha, uma onda de ataques violentos por traficantes tem gerado grande preocupação, sobretudo pelas vítimas inocentes atingidas por esses confrontos. A maior parte da violência ocorre em bairros periféricos, com disputas por pontos de venda. Moradores vivem sob constante medo, tornando a paz um privilégio raro.
No dia 12, a violência na Região 5 de Vila Velha, que inclui 22 bairros, culminou em tragédia quando uma mãe e seu filho de 9 anos foram baleados por um grupo em um carro no bairro Ullysses Guimarães.
Outros ataques em bairros fora da Região 5 seguiram o mesmo padrão: tiros indiscriminados de carros em movimento. Em um destes eventos, quatro pessoas foram atingidas. Um morador relatou à TV Gazeta que os tiroteios são frequentes e para garantir a segurança, é preciso se manter em casa.
As autoridades trabalhavam intensamente para conter a violência. Uma investigação revelou a dinâmica do tráfico local, onde após a prisão de um líder do Terceiro Comando Puro (TCP), o Primeiro Comando de Vitória (PCV) tentou assumir o controle dos territórios. Esse conflito interno gerou financiamento de armas para resistência.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública intensificou operações na região, buscando oferecer um alívio temporário para os moradores. No entanto, prevê-se que essa tensão se desloque para outros bairros e cidades, seguindo o padrão conhecido das disputas de facções.
Essa situação exige esforços contínuos e coordenados de todas as esferas do governo para monitorar e conter a violência, visando proteger a população e garantir uma paz que seja mais que um mero sonho distante.