Quatro pessoas foram presas em conexão com o assassinato do empresário Wallace Borges Lovato, ocorrido na Praia da Costa, Vila Velha. Lovato, de 42 anos, foi morto a tiros após sair do trabalho no dia 9 de junho.

Principais Suspeitos

Arthur Laudevino Candeas Luppi foi identificado como o motorista do carro que deu fuga. Arthur Neves de Barros é apontado como o atirador, enquanto Eferson Ferreira Alves foi o intermediário. Bruno Valadares de Almeida, diretor financeiro da empresa da vítima, é investigado por ser o mandante do crime.

O Assassinato

O crime aconteceu no dia 9 de junho, quando suspeitos aguardaram por Wallace por cerca de duas horas em frente à sua empresa, a Globalsys. Às 16h45, ele foi atingido por um tiro na cabeça ao se dirigir para o seu carro. As imagens foram capturadas por uma câmera de segurança.

Investigações e Prisões

No dia seguinte ao crime, o carro usado foi encontrado com uma placa clonada perto da Terceira Ponte. A polícia confirmou que o crime foi premeditado. O veículo foi trazido de outro estado e utilizado na execução.

Arthur Laudevino foi preso em Minas Gerais, Arthur Neves foi capturado na Paraíba, e Eferson Ferreira Alves se entregou em Vila Velha. Bruno Valadares, o diretor financeiro, foi preso em sua casa, onde foram apreendidos diversos materiais.

Motivação do Crime

A principal linha de investigação indica que Wallace Lovato descobriu um desvio de dinheiro em sua empresa, que teria sido realizado por Bruno Valadares. Temendo as consequências, Bruno teria planejado o crime.

Manifestações

A família de Wallace expressou sua tristeza com o ocorrido e a suspeita de interesses comerciais e financeiros por trás do crime. Já a Globalsys afirmou ter rescindido a relação com Bruno Valadares e destacou confiança na investigação. O governador Renato Casagrande mencionou a conexão entre o diretor financeiro e o intermediário do crime.

Continuação das Investigações

O caso está sob sigilo, com a investigação continuando a cargo da DHPP de Vila Velha. O governador enfatizou que a prisão de Bruno não conclui o inquérito, e que novos fatos podem surgir a partir das informações dos envolvidos.