Uma sindicância foi iniciada pela Secretaria de Saúde da Serra na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Serra-Sede para investigar denúncias envolvendo assédio moral, perseguição, abuso de poder e favorecimentos alegadamente praticados pelo diretor Edilson da Vitória Júnior e pela coordenadora de Enfermagem, Tatiana Passos Caetano. A medida foi anunciada após um encontro com os servidores. O Sindicato dos Enfermeiros do Espírito Santo (Sindienfermeiros/ES) clama pelo retorno de dois funcionários afastados, enquanto os gestores permanecem em seus cargos.
Atenção ao retorno dos servidores
O sindicato exige urgentemente que os servidores afastados retomem suas funções durante a investigação em curso. A presidente do sindicato, Valeska Fernandes, argumenta que a sindicância deve garantir a ampla defesa e os funcionários não deveriam ter sido afastados antes de sua abertura.
Denúncias e tratamento desigual
Fernandes aponta que, enquanto os funcionários foram movidos de seus postos sem sindicância, os gestores investigados mantêm suas posições, configurando um tratamento desigual. Ela destaca que as denúncias foram seguidas de retaliações, como transferências e assédio.
Impacto do ambiente de trabalho na saúde
Denúncias de transtornos psicológicos motivados pela pressão e assédio no ambiente de trabalho são frequentes. Cerca de 18 profissionais reportaram tais condições à Secretaria Municipal de Saúde, e episódios continuam se repetindo.
Riscos à saúde pública
A ausência de servidoras afetadas e não substituídas compromete o atendimento público. A carência de mão de obra agrava a eficiência do cuidado à população. A sindicalista enfatiza que a má gestão não é um caso isolado, observando problemas semelhantes em outros pontos da rede.
Ações concretas exigidas
O sindicato reivindica ações efetivas além da abertura da sindicância, como o retorno dos servidores afastados e a garantia de um ambiente de trabalho saudável. A Prefeitura da Serra ainda não apresentou prazos ou medidas concretas para resolução das questões.