ACONTECENDO NO ESPÍRITO SANTO

sábado, 7 de junho de 2025

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Rio de Janeiro registra quarta morte por febre do Oropouche

Mais uma pessoa morreu em decorrência da febre do Oropouche no estado do Rio de Janeiro. A vítima é uma mulher de 38 anos, moradora de Nilópolis, na Baixada Fluminense. Ela faleceu após frequentar um parque da cidade, em maio, e esteve hospitalizada. A amostra foi analisada pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), confirmando que o óbito foi causado pelo vírus da febre do Oropouche.

Essa é a quarta morte registrada no estado em consequência da doença. Os outros três óbitos ocorreram em Cachoeiras de Macacu, Paraty e Macaé. Os casos são considerados episódios isolados e não houve novos registros de casos graves ou internações relacionadas à febre do Oropouche nos municípios afetados.

A comissão de investigação de óbitos da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) está acompanhando a situação desde a notificação da suspeita da primeira morte, com apoio de técnicos do Ministério da Saúde. Os protocolos de vigilância epidemiológica e controle da doença foram aprimorados.

“Desde que o vírus entrou em nosso estado, no ano passado, temos trabalhado para aprimorar nossas rotinas e a assistência oferecida aos pacientes. A SES-RJ monitora semanalmente o avanço da Oropouche e estamos realizando capacitações com os municípios para evitar a proliferação da doença,” destacou a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.

Recomendações

A febre do Oropouche é transmitida principalmente pelo maruim (Culicoides paraensis), um inseto pequeno e comum em áreas de mata, cachoeiras e plantações de bananeiras. Os sintomas são semelhantes aos da dengue.

O período de incubação varia de quatro a oito dias, iniciando-se geralmente com febre, dor de cabeça, dor nas articulações, dor muscular, calafrios e, às vezes, náuseas e vômitos persistentes por até cinco a sete dias. Na maioria dos casos, o paciente se recupera em uma semana.

“A febre do Oropouche é nova em nosso estado e requer atenção redobrada. O maruim é pequeno e comum em áreas silvestres. Por isso, a recomendação é usar roupas que cubram a maior parte do corpo, aplicar óleos corporais nas áreas expostas da pele, limpar terrenos e locais de criação de animais, recolher folhas e frutos caídos e instalar telas de malha fina em portas e janelas,” explica o subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde do estado, Mário Sergio Ribeiro.

Até esta quarta-feira (4), em 2025, foram registrados 1.836 casos confirmados da doença no estado. As cidades com mais notificações são: Cachoeiras de Macacu (672), Macaé (517), Angra dos Reis (392) e Guapimirim (172).

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