Há momentos na história em que o silêncio do povo se torna cúmplice da tirania. O Brasil está vivendo um desses momentos. O que vemos hoje é um regime travestido de democracia, mas operando com a mão pesada de uma ditadura judicial, onde um único homem – Alexandre de Moraes – se coloca acima da Constituição, das leis e, principalmente, do povo.
Quando o maior líder da oposição, Jair Bolsonaro, é impedido de disputar uma eleição, a democracia deixa de existir. O voto é a essência da soberania popular. Negar ao povo o direito de escolher quem o representa é o mesmo que dizer que o povo não importa. Se Bolsonaro é um problema, deixem o povo decidir. Quem tem medo de urna não é Bolsonaro – é quem precisa impedir o adversário de concorrer.
A história está cheia de exemplos de povos que não aceitaram a tirania de braços cruzados. A Revolução Francesa não começou com flores, começou com o povo derrubando a Bastilha. Quando os Estados Unidos nasceram, nasceram armados, porque os colonos sabiam que um governo opressor só recua diante de um povo que não aceita ser escravo.
O que vemos hoje no Brasil é um STF que se comporta como um comitê de censura. Calam quem ousa pensar diferente, perseguem jornalistas, deputados, influenciadores, prendem por “opiniões” e agora usam a Polícia Federal como ferramenta de intimidação. Isso não é democracia. Isso é um regime autoritário em pleno século XXI.
É hora do povo entender que a luta não é por Bolsonaro. Hoje é Bolsonaro, amanhã será qualquer um que ouse enfrentar esse sistema apodrecido. A censura, uma vez normalizada, se torna uma arma que não poupa ninguém. Quem garante que amanhã o Congresso não será fechado, como Maduro fez na Venezuela? Ou que os governadores não serão meros fantoches de um poder central tirânico?
A resposta não está em tweets indignados. Está na ação. O país precisa parar. Caminhoneiros, trabalhadores, empresários – todos precisam entender que, se não houver um basta agora, amanhã será tarde demais. As grandes mudanças do mundo vieram de sacrifícios, vieram do povo disposto a dizer “basta” e enfrentar o risco para recuperar a liberdade.
Liberdade não se mendiga. Liberdade se conquista.
O Brasil está em uma encruzilhada. Ou aceitamos calados a mordaça, esperando o próximo passo dessa ditadura togada, ou levantamos a voz, paramos o país e mostramos que não aceitamos viver como escravos.
A pergunta que fica é: o que você está disposto a sacrificar pela sua liberdade?