ACONTECENDO NO ESPÍRITO SANTO

domingo, 13 de julho de 2025

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domingo, 13 de julho de 2025

FMI e Banco Mundial financiam países ricos, critica Lula no Brics

Lula desafia estruturas financeiras globais em defesa dos países emergentes durante cúpula do Brics no Rio.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o papel do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, destacando que essas instituições investimentos favorecem mais economias desenvolvidas.

Em sua declaração durante a cúpula de líderes no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro, Lula abordou o fortalecimento do multilateralismo, questões econômicas e inteligência artificial (IA).

O presidente mencionou o histórico Plano Marshall, comparando-o com a atual atuação do FMI e Banco Mundial, que ele acredita desfavorecerem economias emergentes.

Criticas ao FMI e Banco Mundial

Lula observou que a ajuda internacional caiu e o custo da dívida para nações menos favorecidas aumentou, ao passo que essas instituições se voltam para o mundo desenvolvido.

O presidente defendeu mais poder para países do Sul Global no FMI, sugerindo que o poder de voto do Brics no fundo deveria aumentar de 18% para 25%.

“As distorções são inegáveis”, afirmou Lula, sublinhando a importância de mais representatividade para o Brics.

Críticas ao neoliberalismo e apelos para justiça tributária

Lula também criticou o neoliberalismo, destacando o crescimento das desigualdades econômicas ao longo dos anos.

Enfatizando a necessidade de justiça fiscal, ele afirmou que ações como tributar mais os ricos e combater a evasão fiscal são essenciais para o crescimento sustentável.

Elogios ao Banco do Brics

Durante a cúpula, o presidente elogiou o Novo Banco de Desenvolvimento, conhecido como Banco do Brics, ressaltando suas conquistas em governança e parcerias recentes.

Lula destacou o ingresso de novos membros como Argélia e o processo de adesão de países como Colômbia e Uzbequistão.

Confronto ao protecionismo e a OMC

O presidente expressou críticas à Organização Mundial do Comércio (OMC), abordando a estagnação e o aumento do protecionismo que afeta negativamente países em desenvolvimento.

Lula criticou medidas tarifárias adotadas por países desenvolvidos que criam desequilíbrios econômicos.

Governança da Inteligência Artificial e o Brics

O Brics adotou diretrizes quanto à governança da inteligência artificial, buscando um avanço tecnológico justo e inclusivo.

“O desenvolvimento da IA deve ser acessível e justo, não monopolizado por poucos”, salientou Lula.

Expansão inédita do Brics

Esta reunião do Brics trouxe pela primeira vez países-parceiros, refletindo a expansão histórica do grupo.

Lula destacou a diversidade de perspectivas e a contribuição de parceiros para uma visão global mais integrada do Sul Global.

Estrutura do Brics

O Brics é composto por 11 países-membros e busca fortalecer a cooperação entre nações do Sul Global, representando uma parcela significativa da economia mundial.

Os países-parceiros não têm poder de voto, mas são essenciais para a ampliação do diálogo e cooperação global.

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