Espírito Santo, destaque na segurança sob governo de esquerda
Desde 2011, o Espírito Santo enfrentou elevados índices de criminalidade, com uma taxa de homicídios de 56,4 por 100.000 habitantes, uma das maiores do Brasil na época. Sob a liderança de Renato Casagrande (PSB), o estado implementou reformas profundas na área de segurança pública, que resultaram na redução progressiva da violência. Em 2025, a taxa de homicídios caiu para 17,62 por 100.000 habitantes, colocando o Espírito Santo como o único estado do Sudeste governado por uma administração de esquerda a alcançar esse avanço.
Programa Estado Presente em Defesa da Vida
Um dos pilares dessa mudança foi o programa estadual, que iniciou naquele mesmo ano. Sua estratégia combina ações educativas, esportivas e culturais em áreas vulneráveis, aliados a investimentos em tecnologia, como câmeras de reconhecimento facial e de leitura de placas, além do monitoramento eletrônico de presos no regime semiaberto e armamentos modernos para combate ao tráfico de drogas. Como resultado, o número de homicídios caiu de mais de 2.000 vítimas em 2011 para 852 em 2024.
Apesar do crescimento na letalidade policial, com o número de mortes subindo de 33 em 2018 para 78 em 2024, o governador Casagrande reforça a política de enfrentamento ao crime através do fortalecimento das forças de segurança e do uso de inteligência, sem abrir mão do respeito aos direitos humanos.
Contraste com outros estados brasileiros
Este sucesso na segurança contrasta com a situação atual na Bahia, onde, sob administração do PT há quase vinte anos, o estado lidera os rankings de homicídios e mortes em operações policiais, com 4.197 vítimas em 2024 e 1.556 mortes decorrentes de ações policiais nesse mesmo ano. Especialistas ressaltam que políticas de inteligência, operações direcionadas e combate ao financiamento do crime organizado são essenciais para enfrentar a violência de maneira eficaz, sem o uso excessivo da força.
Perspectivas políticas e debates no Brasil
O debate entre representantes da direita e da esquerda sobre métodos de combate à criminalidade se intensifica, especialmente com visitas a países como El Salvador, que adota medidas rigorosas contra criminosos, sendo vista por alguns como referência, apesar das críticas aos direitos humanos. Lideranças estaduais, como Romeu Zema, de Minas Gerais, e Eduardo Paes, do Rio de Janeiro, exploram a questão em busca de soluções eleitorais, tornando a segurança um tema central nas campanhas de 2026.
Posição do governador Renato Casagrande
O governador Renato Casagrande destaca que o combate à criminalidade deve equilibrar o respeito aos direitos humanos com a necessidade de punição aos criminosos. Para ele, ações de fortalecimento policial e de inteligência são essenciais, e a morte de criminosos não é vista como contraditória, desde que o foco seja na preservação da vida e na justiça.
Casagrande reforça que a segurança pública deve estar na pauta de qualquer administração, independentemente de orientação política, e que propostas concretas são essenciais para garantir a paz social no Brasil.
