Como o uso de boné auxiliou na identificação de suspeito pelo assassinato de empresário no Espírito Santo
Na investigação do homicídio do empresário Wallace Borges Lovato, de 42 anos, ocorrido em Vila Velha, Espírito Santo, um detalhe aparentemente simples revelou-se fundamental para a polícia: o boné utilizado pelo suspeito. Arthur Neves de Barros, de 35 anos, foi preso na quinta-feira (19) em Sumé, na Paraíba, após uma operação coordenada pelas polícias civis dos dois estados.
Reconhecimento através de detalhes acessório
De acordo com o delegado Gilson Duarte, da Polícia Civil da Paraíba, o boné foi o elemento-chave para confirmar a identidade do suspeito. Imagens captadas no Espírito Santo no dia do crime mostram Arthur com o mesmo acessório, o que reforçou a suspeita inicial e contribuiu para sua prisão definitiva.
Segundo o delegado, “o boné foi a peça final na confirmação da suspeita. Ele usava o mesmo acessório em imagens recolhidas na cena do crime, o que aumentou a certeza de que se tratava dele”.
Contexto do crime e investigação
Wallace foi vítima de homicídio na última semana, enquanto caminhava em direção ao seu carro após sair da empresa. Câmeras de segurança registraram a movimentação do atirador, possibilitando às autoridades iniciaram uma operação de inteligência que culminou na prisão de Arthur, na casa onde ele morava, em uma região calma de Sumé.
Procedimentos e detalhes da prisão
A captura ocorreu após horas de vigilância, iniciada na quarta-feira à tarde e concluída na quinta-feira, quando Arthur saiu de casa e foi abordado sem oferecer resistência. Ele negou sua participação no crime, mantendo silêncio após a abordagem. A polícia suspeita que na residência dele possam haver outras provas que auxiliem nas investigações, porém, como não havia mandado de busca, não foi possível realizar uma busca na ocasião.
Perfil do suspeito e histórico criminal
Arthur responde na Justiça baiana por homicídio qualificado, além de processos por violência doméstica e crimes contra o sistema de armas. Na Paraíba, responde por injúria, ameaça e violência doméstica desde 2023. Com uma rotina discreta, trabalhava como vigilante e bombeiro civil na cidade de Sumé, onde era conhecido por uma informação de possíveis antecedentes criminais ligados a pistoleiros.
Operação conjunta e continuidade das investigações
A Polícia Civil do Espírito Santo investiga o caso sob coordenação da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa. Apesar das prisões, a motivação do crime ainda não foi totalmente esclarecida, e permanece em aberto se há relação com outros criminosos ou interesses específicos.
Outros suspeitos e envolvidos
Além de Arthur, outro suspeito, Arthur Laudevino Candeas Luppi, foi preso em Minas Gerais na semana passada. Ele também é investigado por seu possível envolvimento no assassinato.
Declarações das autoridades
A Polícia Civil reafirma que as investigações continuam e que novas informações não serão divulgadas no momento. O caso permanece sob análise, com o foco na elucidação completa do homicídio.
Wallace Lovato era CEO e fundador de uma empresa de tecnologia. Ele era casado e pai de duas meninas, deixando um legado importante no setor de inovação.
