Rafael da Silva Maroto, segundo a polícia, encomendou a morte de Jaqueline Souza Bonifácio por não aceitar o fim do relacionamento. O crime ocorreu em 28 de fevereiro. Após ser baleada, ela perdeu o controle da motocicleta e caiu às margens da rodovia. Inicialmente, o caso foi tratado pela polícia como uma morte decorrente de um acidente de trânsito, mas a perícia da Polícia Científica identificou marcas de tiros no corpo da vítima. Um suspeito de ter ajudado no crime já havia sido preso no dia 8 de maio, mas seu nome não foi divulgado.
Segundo o delegado Leonardo Forattini, chefe da Delegacia Regional de Barra de São Francisco, Rafael da Silva Maroto, investigado por feminicídio, estava foragido e foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante uma fiscalização em um ônibus na rodovia BR 070.
De acordo com Forattini, a prisão foi resultado de um trabalho de inteligência e cooperação entre as forças de segurança. Após a detenção, Maroto foi encaminhado à Delegacia da Polícia Civil de Barra do Garças (MT) e, em seguida, ao sistema prisional.
A Polícia Civil informou que aguarda o recambiamento de Rafael para o Espírito Santo, medida que dependerá de decisão judicial. Ele permanecerá à disposição da Justiça para responder pelo crime que lhe é atribuído.
O delegado Leonardo Forattini disse ainda à reportagem que não descarta a participação de outras pessoas no crime e que as investigações seguem em andamento.
Ainda segundo a PCES, Rafael da Silva Maroto não aceitava o fim do relacionamento com Jaqueline e, por isso, decidiu matá-la.