Investimentos em tecnologia, recomposição do efetivo, ações integradas e operações qualificadas, nas diretrizes do programa Estado Presente em Defesa da Vida, levaram o Espírito Santo, sob a liderança do governador Renato Casagrande (PSB), a resultados significativos na área de segurança pública.

O Estado encerrou 2024 com a menor taxa de homicídios desde 1996, registrando pela primeira vez menos de 900 casos, com 852 assassinatos no ano passado.

No período de janeiro a abril, houve uma redução de mais de 20% nas mortes violentas. Essa queda se baseia em resultados já históricos, considerando que em 2011, ano anterior à implementação do programa Estado Presente, o Espírito Santo estava entre os estados mais violentos do país, com uma taxa de 48,2 homicídios por 100 mil habitantes. Em 2024, essa taxa caiu para 20,8 homicídios por 100 mil habitantes, o que representa uma diminuição superior a 50% em 13 anos de trabalho fundamentado em dados técnicos e científicos.

Em 2019, o governo iniciou investimentos robustos em tecnologia contra a criminalidade, transformando uma polícia tradicional em forças de segurança equipadas com tecnologia avançada, similar à utilizada em países desenvolvidos. Aproximadamente R$ 1 bilhão foram investidos para aprimorar a capacidade de combate ao crime no Estado.

A Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) implementou o Cerco Inteligente, um sistema de câmeras com inteligência artificial que forma uma barreira de proteção nas principais vias do Estado. Essa tecnologia realiza a leitura de placas e detalhes que contribuem para investigações e recuperação de veículos com restrições.

A inteligência artificial foi ampliada com a introdução de tecnologia de reconhecimento facial, permitindo a identificação de foragidos e condenados que circulavam livremente. Em um breve período de uso, cerca de 100 criminosos foram detidos após serem reconhecidos em vias públicas.

A Polícia Militar recebeu armamentos importados, viaturas blindadas, drones avançados, além de novos militares e o reativamento do Batalhão de Missões Especiais (BME). Esses esforços resultaram em um aumento das operações e da capacidade de resposta.

A Polícia Civil também se beneficiou, recebendo 351 novos servidores, armamento moderno e novas viaturas, além de reformas em unidades, promovendo melhores condições de trabalho. Foram criadas a Central de Teleflagrantes, para otimizar o registro de ocorrências, e o Centro de Inteligência e Análise Telemática (Ciat), focado em investigações de alto nível contra o crime organizado.

O projeto Recupera, que visa apreender e devolver aparelhos roubados, teve destaque na abordagem de crimes contra o patrimônio, especialmente em relação ao roubo de celulares.

Outra importante iniciativa foi a criação da Polícia Científica, que conta com investimentos em tecnologia de ponta. Em 2023, a instituição passou a integrar a Sesp, já iniciando suas atividades com uma estrutura robusta. Com a contratação de um sistema de microcomparação balística, os peritos agora contribuíram significativamente para a elucidação de crimes.

A Polícia Científica também implementou um sistema de identificação biométrica, permitindo a digitalização dos registros civis e criminais, o que ajuda a prevenir fraudes e a identificar criminosos que tentam se passar por outras pessoas.

Os investimentos na infraestrutura do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo (CBMES) melhoraram a capacidade de resposta em desastres, com a criação do Centro de Inteligência e Defesa Civil (Cidec) e o aumento do efetivo e viaturas disponíveis.

Todas essas medidas contribuíram para a redução não apenas dos homicídios, mas também dos crimes contra o patrimônio. Em 2024, comparado a 2023, houve uma queda nos registros de furto e roubo de veículos, roubos em vias públicas e em residências, além de furtos e roubos de celulares.