ACONTECENDO NO ESPÍRITO SANTO

quinta-feira, 17 de julho de 2025

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quinta-feira, 17 de julho de 2025

Polícia Científica e Justiça do Espírito Santo realizam coleta de DNA

A Secretaria da Justiça e a Polícia Científica do Espírito Santo iniciaram uma importante operação de coleta de DNA no sistema prisional. O procedimento, que começou na terça-feira (13), visa a coleta de amostras biológicas de condenados pela Justiça em 2023 que estão cumprindo pena no Estado. As primeiras coletas ocorreram na Penitenciária de Segurança Máxima 1 e na Penitenciária de Segurança Média, totalizando 134 coletas.

Objetivos da coleta de DNA

A ação tem como finalidade cumprir a legislação que determina a inclusão dos perfis genéticos de autores de crimes graves no Banco de Perfis Genéticos do Espírito Santo (BEPG). Este banco é integrado ao Banco Nacional de Perfis Genéticos (RIBPG) e possibilita a comparação de perfis genéticos com vestígios coletados em cenas de crimes e amostras de vítimas. A meta para este ano é a coleta de material de pelo menos mil apenados.

Quem será submetido à coleta?

As coletas serão realizadas em condenados por crimes violentos, incluindo aqueles que envolvem violência grave, crimes contra a vida, delitos sexuais e outros crimes determinados pela Justiça. A coleta das amostras é feita por peritos da Polícia Científica, de maneira técnica e indolor, nas unidades prisionais onde os internos estão detidos. Os dados genéticos coletados são armazenados em um banco de dados que garante o sigilo das informações.

Resultados e impacto das coletas

Até o momento, 9.291 condenados já tiveram seu material biológico coletado no Espírito Santo. Desde a criação do BEPG, foram registradas 135 coincidências (matches) entre perfis genéticos e vestígios de crimes, o que tem auxiliado em diversas investigações.

O perito oficial-geral da Polícia Científica, Carlos Alberto Dal-Cin, enfatizou a importância desta coleta para fortalecer as investigações, afirmando que “cada amostra coletada nos aproxima da elucidação de crimes e promove uma justiça mais eficaz para a sociedade capixaba”.

A importância da integração entre instituições

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, ressaltou os avanços proporcionados pela colaboração entre a Sejus e a Polícia Científica. Ele destacou que a coleta de perfis genéticos no sistema prisional representa um avanço significativo para identificar suspeitos com precisão, permitindo que criminosos reincidentes sejam mais efetivamente punidos. Essa integração contribui para o fortalecimento da investigação criminal e a segurança pública no Espírito Santo.


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