ACONTECENDO NO ESPÍRITO SANTO

sábado, 17 de maio de 2025

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sábado, 17 de maio de 2025

Operação de coleta de DNA no sistema prisional do Espírito Santo

A Secretaria da Justiça do Espírito Santo e a Polícia Científica do Estado iniciaram uma importante operação de coleta de DNA entre condenados no sistema prisional. A ação começou na última terça-feira, com coletas realizadas na Penitenciária de Segurança Máxima 1 e na Penitenciária de Segurança Média, totalizando 134 amostras.

Objetivo da coleta de DNA

Essa operação visa cumprir a legislação que determina a inclusão dos perfis genéticos de autores de crimes graves no Banco de Perfis Genéticos do Espírito Santo, o BEPG. Este banco está interligado ao Banco Nacional de Perfis Genéticos, permitindo a comparação de perfis genéticos com vestígios encontrados em cenas de crime e amostras de vítimas. A meta é coletar material biológico de pelo menos mil apenados ao longo deste ano.

Quem será submetido à coleta

Os condenados que participarão da coleta são aqueles que cumprem pena por crimes de alta gravidade, tais como:

– Crimes violentos contra pessoas
– Crimes contra a vida
– Crimes contra a liberdade sexual
– Crimes sexuais contra vulneráveis

Processo de coleta

A coleta das amostras biológicas é realizada por peritos oficiais da Polícia Científica de forma técnica e indolor dentro das unidades prisionais. Os dados obtidos são mantidos em um banco de dados seguro e sigiloso.

Resultados e impacto

Até o momento, 9.291 condenados já tiveram seu material biológico coletado no Espírito Santo. Desde a criação do BEPG, foram registradas 135 coincidências entre condenados e vestígios, o que tem auxiliado em várias investigações criminais.

Palavras de líderes da operação

Carlos Alberto Dal-Cin, perito oficial-geral da Polícia Científica, enfatizou a importância da coleta de DNA para o avanço das investigações. Ele afirmou que a integração ao Banco Nacional é uma ferramenta valiosa para resolver crimes e fortalecer a justiça no Estado.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, também destacou os benefícios desse trabalho conjunto. Ele ressaltou que a coleta de perfis genéticos no sistema prisional possibilita uma identificação mais precisa de suspeitos, contribuindo para a segurança pública e a eficácia das investigações.


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