A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro realizaram uma operação na manhã de terça-feira (13) para prender um suspeito ligado a um furto em um apart-hotel de luxo em Niterói. O crime, que ocorreu em fevereiro, teve como cérebro o ex-candidato a vice-prefeito Alexandre Ceotto, que utilizou uma máscara de silicone para disfarçar sua identidade.

Desdobramentos da Investigação

Os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços relacionados a Ceotto, incluindo a casa de sua mãe, em Icaraí e Itaipu. Durante a operação, operações como a apreensão de computadores e celulares foram realizados para coletar evidências.

Detalhes do Furto

No dia 7 de fevereiro, o crime resultou no roubo de cerca de 10 relógios, com um valor total estimado em R$ 80 mil. O advogado criminalista Luís Maurício Martins Galda, aliado de Ceotto, foi filmado pelas câmeras de segurança do hotel. Ele adentrou o imóvel vestido com terno e luvas, usando uma máscara que imitava um homem calvo, e parecia estar em contato telefônico durante o furto.

Método de Ação

Galda acessou áreas restritas do prédio antes de arrombar a porta do apartamento. Após ser interrogado pela polícia, ele apontou Ceotto como o mentor do crime, alegando que o ex-candidato tinha um relacionamento próximo com a vítima e acreditava que cerca de um milhão de dólares poderiam estar escondidos no local.

Conhecimento do Imóvel

Investigações indicam que Ceotto possuía um conhecimento detalhado do apart-hotel, já que ele havia vendido a propriedade para a vítima e monitorava sua rotina. Esse detalhe foi crucial para o planejamento do furto.

Apoio das Autoridades

O Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio está apoiando a investigação, destacando a seriedade das ações contra crimes de colarinho branco na região.

A busca por justiça e respostas para a vítima continua à medida que as autoridades seguem com as investigações.