ACONTECENDO NO ESPÍRITO SANTO

quinta-feira, 17 de julho de 2025

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quinta-feira, 17 de julho de 2025

Gaeco investiga policiais militares vinculados ao Escritório do Crime no Rio

Investigações recentes realizadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) revelaram a existência de uma organização criminosa armada, composta por policiais militares e que opera de forma semelhante ao antigo Escritório do Crime. Em resposta a essas descobertas, o Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Coordenadoria de Segurança e Inteligência realizaram uma operação nesta quinta-feira (15) para cumprir nove mandados de prisão contra membros do grupo.

Alvos da operação

Entre os detidos, destacam-se três policiais militares, incluindo um capitão. Esses agentes estavam lotados em unidades como o 9º BPM (Honório Gurgel), 39º BPM (Belford Roxo) e no Batalhão Especial Prisional (BEP). A investigação indicou que o grupo atuava sob ordens de líderes da contravenção penal, implementando um esquema de desvio e comercialização de armas e munições que haviam sido apreendidas em operações realizadas pela própria corporação.

Líder da organização

O suspeito Thiago Soares Andrade Silva, conhecido como Ganso, foi apontado como o líder da organização criminosa. Segundo as denúncias, o grupo está envolvido em sequestros e assassinatos com características de execução sumária.

Casos de homicídios

Os trabalhos do Gaeco revelaram dois assassinatos notórios atribuídos à quadrilha, marcados pela brutalidade e audácia. Um deles ocorreu em setembro de 2021, quando Fábio Romualdo Mendes foi executado dentro de seu veículo, em Vargem Pequena, na Zona Oeste do Rio. No mês seguinte, Neri Peres Júnior foi assassinado em uma emboscada, atingido por disparos de fuzil em plena via pública, em Realengo.

Consequências legais

Os mandados de prisão foram expedidos pelo Juízo da Auditoria da Justiça Militar e pela 3ª Vara Especializada em Organização Criminosa da Capital. Todos os nove denunciados enfrentarão acusações de organização criminosa armada, sequestro e comércio ilegal de armas e munições.

A Polícia Militar foi contatada para comentar sobre a situação e ainda se aguarda uma resposta oficial.


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