A Secretaria da Justiça (Sejus) e a Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES) iniciaram, na terça-feira (13), a importante coleta de DNA de condenados, focando nos indivíduos que ingressaram no sistema prisional em 2024.
Coleta já em andamento
As primeiras coletas foram realizadas nas unidades da Penitenciária de Segurança Máxima 1 (PSMA1) e da Penitenciária de Segurança Média 1 (PSME1), totalizando 134 coletas de material biológico até o momento.
Cumprindo a legislação federal
Este procedimento atende à legislação federal que exige a inclusão dos perfis genéticos de autores de crimes graves no Banco Estadual de Perfis Genéticos (BEPG), que, por sua vez, faz parte do Banco Nacional de Perfis Genéticos (RIBPG). A finalidade é permitir o cruzamento de dados entre vestígios coletados em cenas de crime e amostras de vítimas, contribuindo para o avanço das investigações criminais.
Meta ambiciosa para 2024
A meta estabelecida pela Sejus e pela PCIES é realizar mil coletas ao longo de 2024, expandindo significativamente o banco de dados estadual. As coletas são realizadas por peritos oficiais criminais nas unidades prisionais, seguindo um procedimento técnico, seguro e indolor.
Armazenamento seguro
Todo material genético coletado é armazenado em um banco de dados sigiloso, com acesso restrito às autoridades competentes. São submetidos ao procedimento condenados por crimes como homicídios, estupros, crimes contra a vida, liberdade sexual e outras violências graves, além de casos determinados judicialmente.
Resultados já registrados
Desde a implantação do BEPG, o Espírito Santo já coletou material genético de 9.291 condenados. Esses esforços resultaram em 135 coincidências genéticas que ligaram condenados a vestígios criminais, além de facilitar o cruzamento de dados entre diferentes investigações, contribuindo de maneira significativa para a segurança pública.
