De acordo com as investigações, o suspeito movimentou mais de R$ 5,6 milhões em pouco mais de dois anos, usando contas bancárias próprias e de sua companheira para lavar dinheiro obtido por meio de golpes digitais e fraudes bancárias.
A PF participa que o grupo usava dados de terceiros para realizar compras online, pagamentos por links falsos e transações em contas digitais. O dinheiro era então repassado para empresas de fachada e contas de laranja, com o objetivo de esconder a origem ilícita.
Durante as ações, os agentes apreenderam celulares, notebooks, veículos e documentos. A Justiça Federal determinou o bloqueio de bens e valores de até R$ 5,5 milhões, além da suspensão de um funcionário da Caixa Econômica Federal, suspeito de colaborar com o grupo.
Ao todo, nove mandatos de busca e apreensão foram cumpridos em diferentes estados, e oito pessoas são investigadas por organização criminosa, estelionato majorado, uso de documento falso e lavagem de dinheiro.
A Polícia Federal segue analisando o material apreendido para identificar outros envolvidos e mensurar o prejuízo total causado à instituição bancária.