ACONTECENDO NO ESPÍRITO SANTO

Wednesday, 8 de October de 2025

ACONTECENDO NO ESPÍRITO SANTO

Wednesday, 8 de October de 2025

Ser professor: uma escolha movida pela vontade de transformar vidas

Em tempos de crises na educação pública, escolher a docência como profissão torna-se um ato de coragem e não somente de vocação!

Quem tem o desejo de ser professor é movido pela vontade de transformar vidas e contribuir para o desenvolvimento do país por meio da educação. Essas pessoas buscam os cursos de licenciatura para se formarem na área de sua preferência, com o objetivo de atuar na educação básica ou superior.

Apesar de iniciativas e programas criados para incentivar o ingresso e a permanência de novos profissionais, a carreira docente ainda enfrenta desafios de atratividade.

A escolha pela docência geralmente é feita por quem sente vocação para ensinar, guiar a aprendizagem e acredita na transformação social por meio da educação.

Para atuar na educação básica, é necessário ter licenciatura na área de ensino desejada — como Matemática, Português, História, entre outras. Já para lecionar em faculdades e universidades, o profissional precisa cursar uma pós-graduação stricto sensu, como mestrado ou doutorado.

A vontade de impactar positivamente a vida dos alunos e da sociedade é uma das marcas da carreira docente. Ser professor é uma oportunidade de troca constante de conhecimentos e experiências com os estudantes.

A percepção de que a docência é um pilar para o futuro do país e para o desenvolvimento da população é verdadeira e essencial. No entanto, os desafios fazem parte do cotidiano do professor. Dados mostram que, no Brasil, estudantes de alto desempenho tendem a optar por outras carreiras devido, principalmente, à questão salarial.

A falta de remuneração adequada e de condições dignas de trabalho desmotiva os profissionais e dificulta a atração de novos talentos para a educação. Também há o desafio de reduzir a evasão nos cursos de licenciatura e garantir que os formados permaneçam na profissão.

Entidades de classe e movimentos da sociedade civil têm cobrado melhorias salariais e políticas públicas que devolvam o respeito e o reconhecimento à carreira docente.

Afinal, o que seria de nós sem essas pessoas que escolhem uma profissão tão linda e que forma todas as outras?

Que o Brasil saiba valorizar seus professores — e que ninguém desista da docência.

Luciana Santos
Luciana Santos
Escritora carioca , servidora pública municipal efetiva e concursada , formada em Pedagogia pela UFES, graduanda em Direito , Membro Fundadora da Academia Capixaba de Letras da Diversidade, Coordenadora do Coletivo Literário Tereza de Benguela e Proponente da Feira Literária da Mulher Capixaba que acontece anualmente no ES.

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