ACONTECENDO NO ESPÍRITO SANTO

quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

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Mais de 400 presos do ES recebem autorização judicial para saída temporária no Natal

Um total de 410 internos do sistema prisional do Espírito Santo, que cumprem pena no regime semiaberto, recebeu autorização da Justiça para deixar temporariamente as unidades prisionais durante o período de Natal. O benefício, conhecido como saída temporária, permite que os detentos passem alguns dias com familiares antes de retornarem ao cumprimento da pena

Segundo a Secretaria da Justiça do Espírito Santo (Sejus), as liberações ocorrem de forma gradual e controlada, seguindo cronograma definido pelas Varas de Execução Penal. Os internos não deixam as unidades simultaneamente, justamente para garantir maior controle e fiscalização.

Regras e exigências

Para ter acesso ao benefício, os presos precisam atender a critérios legais, como bom comportamento carcerário, tempo mínimo de pena cumprida e decisão judicial favorável. Durante o período fora do presídio, os beneficiados devem obedecer a uma série de restrições, incluindo permanecer no endereço informado, evitar locais incompatíveis com a medida e retornar à unidade prisional na data determinada, sob pena de perda do benefício e outras sanções.

Impacto das mudanças na lei

As saídas temporárias passaram por alterações recentes na legislação federal. Desde 2024, o benefício deixou de ocorrer automaticamente em datas comemorativas e passou a depender de análise individualizada do Judiciário. As novas regras também impõem maior rigor, especialmente para condenados por crimes graves, reduzindo o número de presos aptos a receber a autorização.

Apesar das mudanças, a Justiça manteve a concessão do benefício neste fim de ano para detentos que se enquadram nos critérios legais, reforçando que a medida não representa liberdade definitiva.

Ressocialização em debate

A saída temporária é prevista na Lei de Execução Penal e tem como finalidade auxiliar no processo de ressocialização, permitindo o fortalecimento dos laços familiares e a adaptação progressiva do preso ao convívio social. O tema, no entanto, segue gerando debate na sociedade, especialmente em períodos festivos, quando cresce a preocupação com a segurança pública.

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