Rodoviários esperam nova rodada de negociações
Segundo o sindicato, a paralisação foi interrompida para permitir uma nova reunião entre o governo do Estado, as empresas de ônibus e representantes da categoria.
Na última assembleia, realizada nessa segunda, os trabalhadores rejeitaram a proposta de 5% de reajuste salarial e a redução mínima da jornada considerada insuficiente.
A perspectiva é de que uma nova assembleia ocorra na quarta (10), quando os rodoviários decidirão se aceitam uma nova oferta ou retomam a greve na quinta-feira (11), como inicialmente previsto.
Prejuízos evitados por enquanto
Com a suspensão, cidades da Grande Vitória — incluindo a sua região, Serra, e municípios vizinhos — evitam o caos no transporte público. Para muitos trabalhadores, estudantes e usuários frequentes do sistema, o anúncio representa um alívio, ao menos temporário.
Especialistas em mobilidade urbana alertam, no entanto, que mesmo greves adiadas deixam a população em alerta: a incerteza e as negociações prolongadas geram desgaste e fragilizam a confiança no sistema.
O que está em jogo
Os rodoviários reivindicam mudanças estruturais além do reajuste: redução da carga horária, valorização do tíquete-alimentação e melhorias nas condições de trabalho — demandas consideradas essenciais pela categoria.
Já as empresas e o governo alegam limitações orçamentárias e afirmam que a proposta apresentada buscava conciliar os interesses com a sustentabilidade do sistema. Ainda assim, a discordância entre as partes permanece aparente.
O que a população pode esperar
- Até quinta-feira (11), o transporte público deve funcionar normalmente, salvo nova deliberação da assembleia.
- Usuários devem acompanhar os comunicados oficiais do Sindirodoviários-ES e das empresas de transporte para possíveis alterações.
- No caso de greve reativada, recomenda-se buscar alternativas de mobilidade — como caronas, aplicativos de transporte ou transporte alternativo — especialmente nos horários de pico.
- A busca por um acordo duradouro e que garanta melhores condições de trabalho e segurança para todos — trabalhadores e passageiros — continua sendo urgente.


