Segundo dados do órgão, Vila Velha lidera o número de casos, seguida por Vitória, Serra, Guarapari e Cariacica. A situação acende um alerta para autoridades e especialistas em mobilidade urbana, que veem no uso desenfreado das “e-bikes” uma mistura perigosa de falta de regulamentação, excesso de velocidade e imprudência.
⚠️ Uso sem regras e sem preparo
Com o aumento da popularidade das bicicletas elétricas — impulsionado pelo baixo custo e facilidade de locomoção — muitos condutores trafegam sem equipamentos de segurança e sem respeitar as normas básicas de trânsito.
Além disso, muitos desses veículos não possuem registro, nem placa, o que dificulta a identificação e a fiscalização por parte dos órgãos competentes.
Em alguns municípios capixabas, como Vitória e Linhares, já existem leis que limitam a velocidade e delimitam os espaços de circulação, mas a ausência de uma regulamentação estadual ou nacional definitiva ainda deixa brechas perigosas.
🚨 Problema que tende a crescer
Especialistas alertam que, com a aproximação do verão e o aumento no número de entregadores que utilizam bicicletas elétricas, a tendência é de que os acidentes se tornem ainda mais frequentes.
A expectativa é que novas regras para ciclomotores e veículos elétricos entrem em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026, exigindo registro, capacete e limite de potência.
Enquanto isso, os números seguem crescendo e chamando a atenção da população.
A promessa de praticidade e economia das bicicletas elétricas vem acompanhada de um desafio urgente: educar, fiscalizar e garantir segurança para quem pedala — e para quem divide a via com eles.


