ACONTECENDO NO ESPÍRITO SANTO

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

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segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Dois mil policiais reus por motim durante greve da Polícia Militar em 2017 são absorvidos no Espírito Santo

Conselho de Justiça Militar mudou o crime para "recusa de obediência", que já está prescrito. O MPES informou que vai recorrer da decisão

Após três dias de julgamento, os cerca de 2 mil policiais militares envolvidos na greve da PM em fevereiro de 2017, no Espírito Santo, foram absolvidos pelo motim.

A decisão aconteceu depois dos cinco integrantes do Conselho de Justiça Militar mudarem as acusações e, com isso, ser declarada a prescrição.

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) informou que, durante a sessão, o Conselho de Justiça analisou as teses apresentadas e decidiu pela desclassificação do crime de motim para o de recusa de obediência, que já teria prescrito.

Por nota, o MPES informou que vai recorrer, visto que “as provas são contundentes quanto à prática de motim durante o movimento paredista de 2017”.

Veja a nota do MPES

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça junto à Auditoria Militar, informa que foi concluído, nesta sexta-feira (12), o julgamento dos policiais militares do quadro de Praças Combatentes envolvidos no movimento paredista de 2017.

Durante a sessão, o Conselho de Justiça, formado pelo Juiz de Direito e pelos Juízes Militares, analisou as teses apresentadas pelo MPES e pelas defesas. O colegiado decidiu pela desclassificação do crime de motim para o de recusa de obediência, já atingido pela prescrição do delito.

Diante do resultado, o MPES, por meio da Promotoria de Justiça junto à Auditoria Militar, informa que irá recorrer, visto que as provas são contundentes quanto à prática do crime de motim durante o movimento paredista de 2017.

Ao longo de todo o processo, o MPES atuou de forma firme e responsável para a preservação da ordem jurídica, com respeito às instituições e às carreiras militares, reafirmando o compromisso de evitar que episódios semelhantes, como o de 2017, voltem a ocorrer no Espírito Santo.

Relembre o motim e a repercussão do caso

Ivan Arpini
Ivan Arpini
Advogado/ servidor público estadual.

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