O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, afirmou que não está integrado ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva, apesar de seu partido ocupar três ministérios na gestão atual. Kassab fez essa declaração durante a filiação do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ao PSD, onde defendeu que o partido lance uma candidatura própria à presidência nas eleições de 2026.
Candidaturas em debate
Leite e o governador do Paraná, Ratinho Júnior, são os principais nomes cotados para liderar a chapa. No entanto, Kassab indicou que estaria disposto a renunciar à candidatura própria caso o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, decida se candidatar ao Palácio do Planalto.
Histórico de apoio
Kassab relembrou que o PSD não apresentou candidato nas eleições de 2022 e deu liberdade aos seus integrantes para apoiar quem desejassem. Ele citou o apoio de importantes líderes do partido na Bahia a Lula, como Otto Alencar e Antônio Brito, evidenciando a diversidade de opiniões dentro da sigla.
Distinção clara
O presidente do PSD declarou a sua posição: “Eu não estou no governo Lula”. Ele, que atualmente é secretário de Governo na gestão de Tarcísio, compreende que é natural que os líderes que apoiaram Lula façam parte do governo que ajudaram a eleger. Kassab também destacou que não há constrangimento em ter um grupo do partido integrando o governo federal, desde que isso seja em prol do Brasil.
Ministérios sob a influência do PSD
Atualmente, o PSD ocupa os ministérios da Pesca, Minas e Energia e Agricultura. Recentemente, Kassab gerou controvérsia ao afirmar que Lula não seria reeleito em 2026 e que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, possui uma posição política fraca. Contudo, Kassab suavizou suas declarações, reconhecendo que o presidente pode ter a capacidade de mudar a situação e afirmou que ainda é prematuro discutir as próximas eleições.