De acordo com investigações da Polícia Civil, Alisson tinha fortes ligações com facções criminosas que atuam tanto no Espírito Santo quanto no Rio de Janeiro. Ele era investigado por diversos crimes, incluindo homicídio, tráfico de drogas e associação criminosa.
Fuga para o Rio após assassinato na Serra
A trajetória criminosa de Alisson ganhou novo capítulo em abril deste ano, quando ele se tornou o principal suspeito de assassinar Rafael Alexandre da Cruz, de 25 anos, na Avenida Salvador, em Mestre Álvaro. Após o crime, o traficante fugiu para o Rio de Janeiro, onde passou a se esconder em comunidades controladas pelo Comando Vermelho, como o Complexo do Alemão e a Penha.
Mesmo longe do Espírito Santo, “Gordinho do Valão” continuava a comandar o tráfico à distância, dando ordens e mantendo influência sobre comparsas que permaneciam na Serra.
Operação termina em massacre
A morte do capixaba aconteceu durante uma das operações mais letais da história do Rio de Janeiro, que resultou em 64 mortes, entre suspeitos, civis e policiais. A ação teve como objetivo desarticular o poder de facções criminosas que dominam comunidades da capital fluminense e de cidades da Baixada.
Fontes ligadas à segurança pública afirmam que Alisson resistiu à prisão e acabou sendo baleado durante o confronto. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Consequências e impacto no Espírito Santo
A morte de Alisson deve provocar uma disputa interna pelo comando do tráfico na Serra, especialmente nas regiões onde ele exercia poder. A Polícia Civil capixaba monitora possíveis movimentações de grupos rivais que possam tentar ocupar o espaço deixado por ele.
Autoridades acreditam que a eliminação de uma liderança como “Gordinho do Valão” pode gerar instabilidade temporária, mas também representa um golpe significativo contra o crime organizado capixaba.
Apesar do resultado da operação, a ação no Rio também reacendeu o debate sobre o uso da força policial e os impactos das operações de grande escala, que frequentemente acabam deixando vítimas inocentes nas comunidades.


