O congestionamento no sentido Vitória virou rotina, especialmente nos horários de pico, quando motoristas e motociclistas disputam cada metro de asfalto como se fosse ouro. O trecho que deveria facilitar a mobilidade entre as duas principais cidades da Grande Vitória se tornou um gargalo diário — e parece que a tão falada “engenharia de tráfego” ainda não encontrou a fórmula mágica para fazer o trânsito andar.
Os motoristas, já acostumados com o caos, brincam que poderiam até levar uma cadeira e um café para aproveitar a vista da Baía de Vitória — afinal, dá tempo de sobra. Enquanto isso, os técnicos responsáveis pela fluidez do trânsito continuam tentando explicar o inexplicável: como uma das principais vias do Espírito Santo consegue travar completamente, mesmo em dias comuns.
Se a ideia era testar a paciência da população, o projeto tem sido um sucesso absoluto. E enquanto o congestionamento persiste, o capixaba segue o ritual matinal de buzinar, reclamar e postar stories marcando o “ponto” da Segunda Ponte — o lugar onde o tempo para, literalmente.


