A gestão do prefeito Arnaldinho Borgo, em Vila Velha, tem divulgado amplamente os reconhecimentos recebidos por sua política de transparência, incluindo selos nacionais e estaduais que colocariam o município entre os mais transparentes do país. No entanto, parlamentares e observadores locais apontam incoerências entre o discurso e a prática, exemplo disso é a proibição de fiscalização do vereador Fabiano.
Embora o município cumpra requisitos formais, como manutenção de portais de dados públicos e atualização de relatórios, a transparência efetiva, aquela que garante acesso pleno à informação e fiscalização real tem sido colocada em dúvida.
Nos bastidores da Câmara Municipal, vereadores relatam dificuldades para obter respostas a requerimentos de informação enviados às secretarias, além de situações em que parlamentares teriam sido impedidos de exercer a função fiscalizadora, prevista pela Constituição e pela Lei Orgânica do Município.
A falta de retorno oficial a pedidos de informação fere diretamente o princípio da publicidade e o dever de transparência do poder público, pilares de qualquer gestão democrática.
Críticos afirmam que, enquanto os selos e rankings são importantes para medir avanços técnicos e legais, eles não refletem necessariamente a transparência na prática, principalmente quando há tentativas de restringir o acesso de vereadores e da população a dados relevantes sobre gastos, contratos e decisões da Prefeitura.
Diante disso, cresce entre alguns setores políticos e sociais a percepção de que a imagem de “referência nacional em transparência” pode estar mais ligada à comunicação institucional do que à realidade administrativa.
Exemplo disso seria a faltade publicidade gasto com os Super Shows na Prainha em Vila Velha.
Especula-se que somente em um único evento foram gastos mais de 2 Milhões de reais com verbas públicas.
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