De acordo com o Ministério Público do Espírito Santo (MPES), o brutal assassinato do vereador Leomar Cazotti Mandato, no Noroeste do estado, possui ligações diretas com suas denúncias sobre corrupção em contratos públicos. As investigações apontam que Leomar, assassinado durante um evento político enquanto se candidatava à reeleição pelo Partido Verde, revelou supostas irregularidades envolvendo a prefeitura e algumas empresas.
Em agosto de 2024, durante uma campanha em Governador Lindenberg, Leomar foi morto a tiros. O juiz aceitou a denúncia do MPES, resultando em doze acusações formais. A principal acusação afirma que o assassinato serviu para encobrir desvios de verba denunciados pelo vereador.
Desdobramentos Judiciais
Já foram realizadas várias operações policiais com prisões associadas ao caso. Três réus tiveram suas prisões temporárias convertidas em preventivas por indícios claros de envolvimento no assassinato. Entre eles estão Warley Casagrande Nascimento e Maycon Oliveira Trarbach, acusados de serem os mentores do complô.
Alegações de Organização Criminosa
O Ministério Público traça o crime a uma organização criminosa estruturada. Segundo a denúncia, o envolvimento dessa quadrilha no assassinato do vereador é um esforço para proteger seus interesses financeiros e políticos. Assim, os réus respondem por homicídio triplamente qualificado com motivações torpes.
Versão da Defesa
A defesa de Reinaldo de Oliveira, um dos envolvidos, apresenta-se confiante, destacando que o avanço das investigações provará a inocência do seu cliente. A ação penal está em sua fase inicial, e os advogados esperam o esclarecimento completo dos fatos.
Análise do Caso e Operações
Após o assassinato, as autoridades apreenderam indivíduos envolvidos em supostas fraudes. As operações policias prenderam, entre outros, Maycon Oliveira Trarbach como um dos principais articuladores. A conexão entre os réus inclui laços familiares e operações de desvio de recursos públicos.
Reação Pública
O assassinato chocou a comunidade local e destacou a corrupção nas esferas administrativas. Antes de sua morte, Leomar havia protocolado denúncias pertinentes ao esquema. Este fato gerou investigações que continuam produzir desdobramentos importantes.
Investigação em Curso
A Justiça prossegue na análise dos fatos, com evidências de telefonemas e movimentações suspeitas entre os acusados. Esses registros suportam a alegação de que o crime foi cuidadosamente orquestrado.