ACONTECENDO NO ESPÍRITO SANTO

sábado, 26 de julho de 2025

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Ato na usp defende soberania nacional diante de tarifação de trump

Manifesto assinado por mais de 100 entidades frisa a importância de defender a integridade democrática e a soberania econômica do Brasil.

Representantes de movimentos sociais, partidos políticos, juristas, universidades, centrais sindicais e organizações da sociedade civil se reuniram nesta sexta-feira (25) na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, para um ato em defesa da soberania nacional.

Durante o evento, um manifesto foi lido condenando as tentativas de intervenção na democracia brasileira. Este ato ocorre como resposta às tarifas impostas pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aos produtos brasileiros. Estas ações foram justificadas pela acusação de que o ex-presidente Jair Bolsonaro estaria sendo perseguido no Brasil.

As organizações envolvidas no ato assinaram o manifesto, que repudia qualquer forma de intervenção ou ameaça ao país.

“Intromissões alheias à ordem jurídica nacional são inaceitáveis. Neste momento crítico, em que a soberania nacional enfrenta ataques, a sociedade civil se mobiliza em defesa da cidadania, da integridade das instituições e dos interesses sociais e econômicos do Brasil”, destaca o documento.

O texto ressalta que a legislação brasileira assegura a todos os acusados o direito à ampla defesa, com julgamentos baseados em provas de forma pública e motivada.

“Exigimos o mesmo respeito que damos a outras nações. Rejeitamos qualquer tentativa de intervenção ou intimidação que vise minar nossa liberdade enquanto nação soberana. A nação brasileira nunca abrirá mão de sua soberania, arduamente conquistada.”

Mais de 100 entidades deram apoio ao manifesto.

Tarifaço

O governo brasileiro está em busca de reverter a imposição das tarifas pelos Estados Unidos. No entanto, até o momento, não houve abertura de diálogo por parte do governo Trump.

Durante um evento em Osasco (SP), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou sua disposição para negociar a tarifa de 50% que os EUA pretendem impor sobre as exportações brasileiras a partir de 1º de agosto. Lula comparou a situação atual à Inconfidência Mineira, conectando a resistência histórica à atitude de Bolsonaro e Trump.

No ato na USP, Aloizio Mercadante, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), afirmou que a instituição está pronta para apoiar as empresas que podem ser impactadas pela taxação.

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