Centenas de amigos e familiares deram o último adeus a Iraci de Souza Teixeira, de 66 anos, em um velório marcado pela tristeza e pela dor pela perda da diarista, assassinada em Vila Velha. O sepultamento ocorreu com o caixão fechado, uma vez que o corpo foi encontrado em estado avançado de decomposição na última quinta-feira (1), em um terreno na região de Vila Encantado.
Velório e enterro
De acordo com informações do repórter Cristian Miranda, da TV Gazeta, o caixão chegou ao cemitério Parque da Paz, em Ponta da Fruta, por volta das 14 horas. O velório, que durou apenas 45 minutos devido às condições do corpo, foi seguido rapidamente pelo enterro.
Lamentações da família
Fábio Teixeira, um dos filhos de Iraci, expressou sua dor, afirmando que sua mãe era uma verdadeira guerreira. “É um sentimento de angústia, porque levaram um pedaço da gente”, destacou ele. Fábio relembrou a trajetória de sua mãe, que criou os três filhos sozinha após a separação do pai, trabalhando em diversas funções, incluindo faxina e manicure, até conseguir montar seu próprio salão.
Desaparecimento e descoberta do corpo
Iraci havia desaparecido no último sábado (26) durante uma caminhada na “Reta do Vale”, próxima à Escola Municipal Joffre Fraga. A localização de seu corpo, encontrado na quinta-feira, foi feita por um amigo da família que participava das buscas.
Investigação do crime
A investigação revelou sinais de agressão no corpo de Iraci. O investigador Walter Santana relatou que havia afundamento bilateral no crânio, e mãos e pés estavam amarrados. Também foi encontrada uma chave ao lado do corpo, enquanto o cartão de crédito da diarista não foi localizado. A perícia inicial indicou que as lesões teriam sido causadas por um instrumento contundente.
Prisão dos suspeitos
O delegado Luiz Gustavo Ximenes, da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), confirmou que a prisão de um suspeito ocorreu apenas horas após a descoberta do corpo de Iraci, reforçando a seriedade das investigações em torno desse crime chocante.