ACONTECENDO NO ESPÍRITO SANTO

segunda-feira, 14 de julho de 2025

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Lula critica jornada 6×1 e defende escala de trabalho mais flexível

Presidente destaca a necessidade de inovar em práticas trabalhistas, buscando equilíbrio entre vida profissional e familiar.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou críticas à jornada de trabalho de seis dias com apenas um dia de folga semanal, conhecida como 6×1. Na visão de Lula, é necessário reunir trabalhadores e empresários para desenvolver uma alternativa de jornada mais flexível.

Lula afirmou que “A Humanidade não quer mais seis por um. É necessário encontrar uma maneira de criar uma jornada de trabalho diferente, mais flexível, porque as pessoas desejam passar mais tempo em casa e cuidar da família”.

O presidente já havia se manifestado sobre este tema publicamente em 1º de maio, no Dia do Trabalhador, defendendo um aprofundamento nas discussões sobre a escala 6×1.

Durante o lançamento de um programa de transferência de renda para os afetados pelo rompimento da barragem em Mariana, realizado em Linhares (ES), Lula destacou que os trabalhadores estão cansados do ritmo intenso de acordar às cinco da manhã e retornar às sete da noite, seis dias por semana.

Ele complementou: “Hoje a juventude já não quer mais isso. É importante que enquanto governo, realizemos pesquisas. Vamos utilizar as universidades, a OIT [Organização Internacional do Trabalho], e todos os recursos disponíveis para apresentar uma nova forma de trabalhar no país, garantindo mais mobilidade para as pessoas”.

Pressão social

A discussão sobre o fim da jornada 6×1 ganhou destaque no Brasil no final do ano passado, e manifestações recentes voltaram a pedir pelo fim desse modelo de trabalho.

No Congresso Nacional, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para eliminar a jornada 6×1 ainda não avançou. Líderes governamentais afirmam que essa será uma prioridade para o ano.

No entanto, o projeto enfrenta resistência de setores empresariais. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) argumenta que a medida poderia aumentar os custos operacionais das empresas.

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