No Espírito Santo, a utilização da tecnologia para combater o crime é uma prática crescente, impulsionada pela atuação da Polícia Científica do estado (PCIES). A recente Operação ‘Bandido Não Se Cria’, coordenada pela Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), resultou na prisão de 36 pessoas na região Norte, graças ao papel crucial desempenhado pela perícia em eletrônicos.
Em agosto de 2024, a Delegacia de Polícia de Rio Bananal enviou um telefone celular ao Departamento de Perícia em Eletrônicos (DEPE) para extração e análise dos dados. A tarefa foi direcionada a descobrir se o proprietário está ligado ao tráfico de drogas.
A análise forneceu evidências significativas, possibilitando avanços nas investigações da Polícia Civil. Dois outros celulares foram analisados subsequentemente pela DEPE, fortalecendo a investigação de Rio Bananal com novos dados.
Os dados extraídos de três aparelhos, totalizando 54 gigabytes, permitiram esquematizar comunicações entre suspeitos de integrar uma organização criminosa na região. A perícia contribuiu diretamente para a prisão de 37 pessoas, das quais 17 ocorreram durante a investigação, 18 em uma operação específica e outras duas posteriormente.
Segundo Carlos Alberto Dalcin, perito-geral oficial, o trabalho pericial assegura a integridade das informações e fortalece as investigações sob respaldo legal. O suporte técnico especializado garante a produção de provas fundamentais ao processo penal.
O Delegado Fabricio Lucindo destacou a contribuição vital da equipe da DEPE, cujo esforço garantiu o êxito da operação com 49 indiciamentos, diversas buscas e apreensões, e 35 prisões. A atuação dos peritos foi essencial para o sucesso obtido.
O resultado da operação reafirma o compromisso com a confiança técnica e segurança jurídica, demonstrando a importância do Departamento de Perícia em Eletrônicos para auxiliar as ações do Ministério Público, Judiciário e Polícia Civil. Essa cooperação contínua é vital para a paz social.
