Quando o cinema e a música celebram seus maiores ídolos, criam espaços como o Hall da Fama. Em 2018, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) seguiu essa tradição ao fundar seu próprio Hall da Fama do Esporte, uma homenagem aos atletas que deixaram sua marca.
O presidente do COB, Marco Antônio La Porta, enfatiza que medalhas não são o único critério para essa honraria. O fundamental é a contribuição dos atletas para o esporte e sua capacidade de inspirar novas gerações.
Daiane dos Santos, aclamada ginasta, é um exemplo notável. Aos 42 anos, ela foi reconhecida por suas performances marcantes e por ser campeã mundial em 2003. Durante a cerimônia de gala no Copacabana Palace, expressou sua gratidão e emoção: “É difícil descrever um sentimento, mas me sinto lisonjeada representando a ginástica e o esporte brasileiro.”
Gustavo Kuerten, conhecido como Guga, também recebeu sua merecida homenagem. Tricampeão de Roland Garros, ele destacou a importância de sonhar e valorizar a capacidade do Brasil de transformar vidas através do esporte.
Outra homenageada, Edinanci Silva, judoca que competiu em quatro Olimpíadas, trouxe um elemento emocional ao evento. Carregando um amuleto de suas raízes paraibanas, afirmou: “Nunca esqueci das minhas origens. Sempre quis representar bem meu esporte.”
O quarto homenageado, Afrânio da Costa, foi reconhecido postumamente como o primeiro medalhista olímpico do Brasil. Embora menos lembrado, sua trajetória é vital para entender o desenvolvimento do esporte no país.
Com essas inclusões, o Hall da Fama do COB agora conta com 39 atletas reconhecidos, cujas histórias permanecem como fontes de inspiração para futuras gerações. Para conhecer todos os homenageados, acesse a página oficial do COB.