O Brasil começou sua participação no Campeonato Mundial de judô paralímpico com um desempenho notável, conquistando uma medalha de ouro e uma de prata. Na terça-feira, em Astana, Cazaquistão, Rosi Andrade, atleta potiguar, subiu ao pódio na categoria até 52 quilos da classe J1 (cegos). Ao mesmo tempo, Danilo Silva, de Rondônia, trouxe uma medalha prata para o Brasil na categoria até 81 quilos da mesma classe.
Rosi expressou sua emoção ao conquistar o ouro: “Ainda estou no processo de acreditar, não consigo nem explicar como foi incrível! Essa final foi contra uma adversária que me desafiou anteriormente em lutas muito acirradas. Desta vez, tudo deu certo, foi mágico e aconteceu como deveria ser.” Na final, Rosi derrotou a turca Ecem Tasin.
Danilo Silva, de apenas 18 anos, também compartilhou suas aspirações e, embora tenha sido superado na final por Saba Bagdavadze, da Geórgia, manifestou seu desejo de garantir o ouro em futuras competições: “Fico feliz pelo meu desempenho. Quero a medalha de ouro e vou treinar para alcançá-la. Este é apenas o começo.”
O compromisso do Brasil com o judô paralímpico se fortalece com a participação de outros dez atletas na próxima quarta-feira, incluindo Larissa Silva (até 60 quilos J1), Brenda Freitas (até 70 quilos J1), Alana Maldonado (até 70 quilos J2), Millena Freitas (acima de 70 quilos J1), Meg Emmerich (acima de 70 quilos J2), Rebeca Silva (acima de 70 quilos J2), Arthur Silva (até 95 quilos J1), Marcelo Casanova (até 95 quilos J2), Wilians Araújo (acima de 95 quilos J1) e Felipe Amorim (acima de 95 quilos J2).